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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Crônicas

Sufoco

  Chega o dia na vida de todo garoto em que ele tem que virar homem. Pois é, no meu caso esse dia chegou aos dezoito anos. Lembro como se fosse ontem, me apaixonei por aquela doce mocinha, tínhamos cinco anos de diferença, mas me encantei por aquele saiote volumoso e pelos seus cabelos black. Consegui o seu telefone e começamos a namorar.
  Passaram-se seis meses e o clima começou a esquentar, eu estava a ponto de enlouquecer, mas não podia fazer aquilo correndo riscos, estava perdendo o senso. Parei com a loucura na hora e disse que precisava fazer um favor ao meu pai. Chegando em casa decidi que teria que ter preservativos na carteira ,mas como? Sem dinheiro! Como comprar isso? Pedir dinheiro a meu pai? A única maneira era ir ao posto de saúde mais próximo e pedir, isso é isso que vou fazer.

  No dia seguinte fui ao posto bem cedinho, passei pela parte da enfermaria, passei pela recepção, enfim a farmacinha. Mas dei de cara com uma fila enorme, de pessoas conhecidas com várias mulheres segurando seus filhos no colo. Como iria pedir?? Pra melhorar a situação a enfermeira tinha problemas auditivos. Comecei a suar frio, me senti uma criança quando quer uma chupeta e ninguém quer dar.

  Estava chegando minha vez, tinha duas alternativas “ou vai!” “ou racha!” Ela chegou e me perguntou:

 - O que deseja filho?

  Pensei, pensei, e decidi me livrar dos pensamentos das pessoas.

 - Ai... sabe que que é, é.......é que estou sentindo muitas dores no abdômen, a senhora não teria um dorflex ?

 - Claro, tome!

  Peguei aquele embrulho e saí aparentemente calmo, mas por dentro desesperado. Tinha que dizer a ela que não estava pronto para iniciar uma vida sexual. O dia passou numa velocidade atroz, e enfim chegou o momento de ver a tão adorada namorada. Saímos pra comer em lanche e paramos com o carro em frente uma pracinha e conversamos por um tempo, ela começou a me beijar , mais que depressa protestei.

 - Amor sabe o que é, é ......é....... é que...

 - É que o quê ?

 - Eu não tenho...

 - O quê? Camisinha?

 - É! Tenho medo que aconteça alguma coisa.

 - Fique tranqüilo, querido ! EU tenho!

   Naquele momento fiquei aliviado e me entreguei a minha amada, mas uma coisa aprendi:  as mulheres estão cada vez mais corajosas do que os homens.

Tainá Rossi Tiago - 1°D


O que aconteceu “Mano”?



Hoje estou muito triste, a Seleção Brasileira foi desclassificada da Copa América, mas não estou triste pela eliminação, mas pelo jeito que foi eliminado, perdeu quatro pênaltis e ainda colocam a culpa na grama? “É brincadeira!”.
              Com ótimos jogadores, jovens e  muito talentosos, perder da forma que perdeu é vergonhoso. No dia seguinte o atual técnico da seleção Mano Menezes, que fique entre nós, eu não sei o que ele esta fazendo lá ainda; pois bem, “o técnico” deu uma entrevista falando sobre a eliminação, como já era esperado ele veio com a desculpa:
               “O time jogou bem, mas os jogadores são novos e falta experiência”.
              Mas e daí?! Se o problema é esse, convoca o Zico, Pelé e Ronaldo Fenômeno, esses sim eram jogadores de verdade. Mas se não bastasse isso, ele ainda apontou o gramado ruim, como o culpado do Brasil perder quatro pênaltis, mas pra mim o culpado foi a falta de habilidade do André Santos, Elano, Fred e Thiago Silva. Tenha dó né, até eu fazia aqueles gols!
              Mas tudo bem vamos aceitar que a grama era a culpada, agora me diz por que Estigarribia e Riveros, jogadores do Paraguai pra quem o Brasil perdeu, porque eles não erraram?  Era o mesmo campo!
              E ainda me dizem que tem que dar “continuidade nesse trabalho”, mas que trabalho? Pois bem, agora só tenho que torcer para que troquem o técnico da Seleção e que ela ganhe a Copa do Mundo aqui no Brasil, pois eu vou querer ver.

Mauricio Migano   - 1°D

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Contos


O Corvo
          Sentada no pequeno sofá azul marinho eu me encolhia agarrando-me em minhas próprias pernas debaixo da coberta que me cobria até a cabeça, meus olhos fixos na tela da TV, se fechavam num movimento espontâneo no clímax de medo e tortura do filme coberto de sangue que cobria a imagem em minha frente. Gritos agudos ecoavam na casa vazia devido à grande potência das caixinhas de som e cada pêlo do meu corpo arrepiava ao ouvi-los.         

          Desviando minha atenção, asas batendo e um rumor que supus ser de um corvo, bloqueou o silêncio lá fora. Meus olhos, agora na janela aberta, se assustaram, e eu pulei do sofá ao ver o corvo negro com olhos escuros demais, pousado na sacada da janela. Automaticamente ouvi minha própria voz pedindo aos berros para que o pássaro saísse, ele me olhou de um modo desagradável e em seguida voltou a bater suas asas voando para a noite escura.

         Soltei a respiração que nem eu mesma percebera que havia prendido e voltei o olhar a tela ainda pasma com a situação. Desliguei a TV com rapidez ao mesmo tempo em que peguei meu cobertor e segui para o corredor a fim de chegar ao meu quarto. Lá, preparei minha cama e deitei, rezando para que dormisse logo.

          No sonho eu flutuava em um corredor com paredes de espelhos, em minha frente, me aguardando, estava o grande corvo paralisado. Ao vê-lo, eu sorri, e voei até ele. Já perto, o vi se transformando em um belo homem, cabelos negros como as penas da ave, a face trazia os mesmos olhos escuros, os lábios desenhados sedutoramente trazia um sorrisinho no canto. Ele deu um passo e nossos rostos ficaram tão próximos que podia sentir sua pele fria mesmo sem tocá-la. Senti o seu cheiro. Minha garganta ardia, queimava. Eu sentia o corpo seco. Sentia sede.

          Aproximei meus lábios de seu esquio pescoço branco, e ali cravei meus dentes, saciando assim meus desejos. O gosto me invadia e trazia poder. Quando quase não restava mais sangue em seu corpo, ele gritou desesperadamente...

           Acordei assustada e com a respiração aflita. Pisquei várias vezes os olhos para conscientizar-me do lugar onde estava. Era meu quarto. Olhei em volta e mais uma surpresa que me fez arfar. No chão, ao lado da minha cama, estava um grande corvo morto e sem nenhum sangue no corpo. Meu pijama estava cheio de penas e na boca, o gosto ainda quente do seu sangue...


Nandara Cristina dos Santos- 1° ano D


Um Pesadelo de Brincadeira
A Campainha tocou. Gabriela e Paola se entreolharam. Gabriela se levanta do sofá, pausa o filme clicando em um botão do controle do DVD e diz:
- Eu vou fazer pipoca. Você pode atender a porta?
- Claro que sim. – Se prontifica a outra.
Gabi segue então da sala de estar para a cozinha, atravessando um pequeno corredor com um iluminado jardim de inverno. Ao chegar, abre as portas do armário, apanha um pacote de pipoca de microondas, e o põe para pipocar no devido aparelho. O seu celular toca. Estava no seu quarto, em cima da escrivaninha. Ela corre. Passa pelo corredor, pela sala, não avista Paola, segue caminho subindo as escadas, passando pelo corredor e entrando em seu quarto, onde apanha o aparelho e o atende dizendo:
- Alô?
- Alô? – Responde uma voz um tanto quanto rouca.
A menina sai de se seu quarto rumo à sala, para ver se sua amiga já havia voltado para lá. Mas, fica imóvel no meio do caminho, ao notar que aquela voz era desconhecida, e indaga:
- Quem está falando?
- Um assassino. – Responde alguém do outro lado da linha.
- E em que posso te ajudar, assassino? – Pergunta ela sarcasticamente enquanto continua seu percurso.
- Vejamos. – Responde o indivíduo projetando uma risada maliciosa – Primeiramente preciso que você tranque todas as portas e janelas de sua casa.
- Por quê?
- Porque senão eu irei entrar e matar você.
- E não é isso que um assassino faz?
- Sim. Mas eu não sou um simples assassino, gosto de inovar não repetindo os mesmos fatos. Por exemplo: Já apanhei sua amiga Paola e não queria fazer o mesmo com você, tão facilmente.
Gabriela sente um arrepio percorrer seu corpo, e desfaz o sorriso estampado em seus lábios.
- Escute aqui seu idiota, estamos no bairro nobre da cidade, e se você não desligar esse telefone, vou chamar a ronda policial que meus pais pagam mensalmente e denunciar seu número por trote.
- Escute aqui sua idiota, estamos no bairro nobre da cidade, onde ninguém se importa com ninguém, e se você chamar a ronda policial que seus pais pagam mensalmente terei tempo e ódio suficiente para matar você e sua amiga, e pendurar seus cadáveres na cerca elétrica para quando eles chegarem. – Responde a voz do outro lado da linha agressivamente.
Rapidamente a menina tranca a porta da sala que estava aberta e através da janela vê que o portão da garagem estava apenas encostado, o que sugeria que alguém havia entrado. Choramingando murmurou para voz que já havia demonstrado ser de um homem:
- Isso é uma brincadeira não é?
- Sim. – Explica ele – Vamos brincar de filmes de terror. Observei você e sua amiga por duas semanas e percebi que você entende do assunto. Desde então, foi uma questão de tempo para bolar essa brincadeira interessante. Ela funciona assim; irei te fazer perguntas sobre filmes desse gênero, até que você erre.
- E o que irá acontecer quando eu errar? – Questiona Gabi indo para a cozinha apanhar uma faca.
- Sua amiga irá morrer, e eu irei fazer a última pergunta que decidirá a sua vida.
- Isso é loucura! Você não pode estar falando sério! – Grita ela se escondendo debaixo da mesa da cozinha.
Um silêncio sinistro caí sobre o local sendo levantado pela voz do assassino que friamente indaga:
- Qual é o nome da menina amaldiçoada em O Chamado, de 2002?
- Samara! – Responde ela vitoriosa.
- E qual é o nome do primeiro ator a interpretar o maníaco homicida da série de filmes O Massacre da Serra Elétrica?
- Gunnar Hansen! – Suspira a menina vitoriosa – Acabou? Eu venci?
- Não, estamos apenas começando.
- Por favor, pare com isso!
Não atendendo ao pedido, ele contínua.
- O filme A Noite dos Mortos Vivos de 1968, filmado em preto e branco pelo diretor George Romero, foi levemente baseado em qual obra literária?
- Em Eu Sou A Lenda de 1954!
- Ora, Ora. – Exclama o homem – Você está me surpreendendo. Terei que fazer perguntas mais difíceis!
Gabi respira fundo, enxuga os olhos e começa a rezar mentalmente para que seus pais cheguem logo.
- O diretor Alfred Hitchcock, nomeado o mestre do suspense, produziu um filme em 1960, chamado Psicose, onde uma bela moça americana é assassinada debaixo do chuveiro, tendo ao fundo uma vinheta macabra. O que ele usou para simular o som da faca estraçalhando a moça?
- Ele esfaqueou um melão, e depois inseriu o som no filme!
- E para simular o sangue dessa cena, o que foi usado?
- Calda de chocolate.
- E a música, como foi feita?
- Com uma orquestra.
Ele se cala por um tempo. Tempo suficiente para ela correr até o telefone fixo e descobrir que ele estava mudo.
- Qual o nome do único filme de terror que foi indicado ao Oscar?
- O Exorcista!
- E Quantos galões de sangue falso foram utilizados no primeiro filme da série A Hora Do Pesadelo?
- 500! - Responde ela correndo para seu quarto depois de ouvir um barulho estranho no quintal.
- Qual foi o primeiro trabalho artístico da cantora Fergie do grupo musical Black Eyed Peas?
- Um filme de terror! Chamava-se... O Monstro do Armário!
- Ótimo! Você está indo muito bem! Agora, me diga o nome do primeiro filme de psicopata; Halloween, A Hora do Pesadelo, Sexta Feira 13, ou Psicose?
Gabriela entra em seu quarto, tranca a porta e se esconde dentro do guarda roupas dizendo:
-Psicose! – Rug a menina toda confiante.
- Resposta errada. O primeiro filme a explorar os desejos homicidas de um ser humano foi A Tortura do Medo, dirigido por Michael Powell em 1960, além disso, também foi o primeiro a colocar o público no ponto de vista do assassino. – Gargalhando ele pede – Abra as portas de sua varanda e encontre sua amiga, Gabriela.
Saindo de seu esconderijo, a menina põe a mão trêmula na maçaneta e a puxa, abrindo a porta e encontrando o corpo sem vida de Paola boiando na piscina no centro do jardim. Seu grito ecoa pela noite escura.
- Eu avisei que isso iria acontecer. – Murmura o homem do outro lado da linha – E continuando nossa brincadeira, vamos para a pergunta que decidira sua vida.
- Pelo amor de Deus! Eu te imploro, pare com isso! Deixe-me em paz!
- Farei isso se você me disser o nome do melhor filme de terror de todos os tempos!
Gabriela controla o choro. Engole o soluço. E num ato de desespero, começa a dizer o nome de todos os filmes que conseguia lembrar:
- O Massacre da Serra Elétrica, O Exorcista, Psicose, O Iluminado, A Profecia, Halloween, Sexta Feira 13, O Silêncio dos Inocentes, O Bebê de Rosemary, A Hora do Pesadelo, Tubarão, Drácula, A Morte do Demônio, Frankenstein, A Noite dos Mortos Vivos, Jogos Mortais, O Brinquedo Assassino, Carrie – A Estranha, O Chamado, Viagem Maldita, Aniversário Macabro, Pânico, A Bruxa de Blair, A Casa de Cera, A Morte Convida  Para Dançar, A Morte Pede Carona, Dia dos Namorados Macabro, Piranha 3D, Alien – O Oitavo Passageiro e... O Lobisomem são os melhores que já vi, é algum deles?
O telefone fica mudo. O silêncio envolve o ambiente. O som de uma janela sendo quebrada ecoa, sendo seguido pelo ranger de passos subindo as escadas. A menina se esconde debaixo de sua cama. A porta de seu quarto é arrombada. Olhos reluzentes a encontram. Mãos frias a puxam de seu esconderijo. Ela se debate. E ele sussurra em seu ouvido direito, pouco antes de jogá-la pela varanda:
- Acorde!
O grito de Gabi se propaga por quarteirões. Sua mãe e seu pai abrem a porta do quarto desesperados. Ela estava molhada de suor. Com a respiração ofegante. Sentada em sua cama. Com os olhos esbugalhados. Enfurecidos, os dois começam a dar uma bronca nela, dizendo que os filmes de terror estavam enlouquecendo-a. Ainda confusa, a menina espera os adultos irem se deitar para ir até a cozinha tomar um pouco de água.
A menina sai de se seu quarto rumo à sala, e então da sala de estar para a cozinha, atravessando um pequeno corredor com um iluminado jardim de inverno. Ao chegar avista seu celular em cima do balcão. Estava recebendo uma chamada. Ela apanha o aparelho, e o atende dizendo:
- Alô?
- Alô? – Responde uma voz um tanto quanto rouca.


Márcio L. de Sá Júnior - 1° ano D


quinta-feira, 21 de julho de 2011

I Mostra de Desenhos de Lindomar Santiago

I Mostra de Desenhos de Lindomar Santiago

A Biblioteca Municipal e a Casa da Cultura de Pradópolis realizaram entre os dias 13 de junho e 12 de julho a I Mostra Cultural de Desenhos do Artista Lindomar Santos Santiago



Lindomar Santos Santana, 18 anos, é aluno do 2º G do Ensino Médio da E.E. “Constante Ometto”.

Em suas obras utiliza a técnica do Mangá, como: olhos grandes, traços marcantes e cores fortes.


Texto de Cilene Feltrin

Inspirado nos personagens de HQ (Histórias em Quadrinhos) de Maurício de Sousa, pai da Turma da Mônica, Dragon Ball e outros, o artista Lindomar Santiago cria seus próprios personagens, por meio de sua imaginação e criatividade. Em seus desenhos retrata o tridimensional (volume) no bidimensional (figura plana) com riqueza de detalhes.


                                                                                                  


Você sabe o que é Mangá?

Mangás são histórias em quadrinhos japonesas, ao contrário das histórias em quadrinhos convencionais, sua leitura é feita de trás para frente. Teve origem através do Oricom Shohatsu (Teatro das Sombras), que na época feudal percorria diversos vilarejos contando lendas por meio de fantoches. Essas lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e ilustradas, dando origem às histórias em sequência, e consequentemente originando o mangá. Essas histórias passaram a ser publicadas por algumas editoras na década de 20, porém sua fama só veio por volta da década de 40.
A produção de mangá foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial e retomada somente em 1945, tendo o Plano Marshall como seu propulsor, pois parte das verbas desse plano era destinada a livros japoneses. A prática de ler mangá aumentou consideravelmente nesse período, pois com a guerra poucas atrações culturais restaram. Foi nessa época que surgiu o que podemos chamar de “Walt Disney Japonês”, o Ossamu Tezuka, criador dos traços mais marcantes do mangá: Olhos grandes e expressivos.
Com o passar do tempo o mangá saiu do papel e foi parar na televisão, transformando-se em animes (desenhos animados), ganhando mais popularidade e aumentando o número de fãs em todo o mundo. As histórias são sempre variadas e com roupagem sempre nova, personagens expressivos e heroicos como, por exemplo, “Dragon Ball Z” (personagem principal: Goku), “Yu Gi Oh” (personagem principal: Yu Gi).
Fonte: Texto escrito por Eliene Percília
           Equipe Brasil Escola


EXPOSIÇÃO E VISITAÇÃO



INSPIRAÇÕES DO ARTISTA















CRIAÇÕES DO ARTISTA














HOMENAGEM AOS ALUNOS DO 2°G