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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Artigos de opinião

LEGALIZAÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO?

O homem conquistou o livre arbítrio devido a sua desobediência a Deus, quando Adão e Eva comeram do fruto proibido tiveram  de arcar com as consequências. Esta história bíblica repercute nos dias atuais; no entanto, de maneira bem diferente. Vamos dizer que a maçã de Adão e Eva se tornou as drogas de hoje. Muitas pessoas querem a legalização do comércio de drogas, pela questão do livre arbítrio, liberdade de expressão... Mas todos se esquecem das conseqüências que essa decisão trará.
Em primeiro lugar, as drogas ilícitas prejudicam o nosso organismo provocando muitas doenças e levando-nos à morte. Várias pessoas comparam essas drogas ao cigarro e ao álcool, justificando que se o comércio destes é liberado, devia-se liberar também os entorpecentes. Entretanto, essas mesmas pessoas não pensam que os danos causados pelas drogas são ainda maiores que os danos causados pelas bebidas alcoólicas e pelo tabaco.
Outro fator que deve ser lembrado é que mesmo a droga sendo ilegal, o número de usuários é muito grande: segundo a Delegacia de Entorpecentes em Teresina, aumentou em 100% os usuários  de drogas. As mais consumidas são o crack, que lidera em primeiro lugar, a cocaína em segundo e a maconha em terceiro. Um Relatório Mundial sobre drogas, realizado em 2008, divulgou que o Brasil possuía cerca de 870 mil usuários de cocaína e que o consumo desta aumentou de 0,4% para 0,7% entre pessoas de 12 a 65 anos. Nosso país é o segundo maior mercado das Américas perdendo apenas para os Estados Unidos que tem cerca de seis milhões de usuários e, de acordo com a ONU, o Brasil está entre os quatro países que mais consomem drogas injetáveis no mundo. São dados preocupantes, donde se conclui que com a legalização viria junto um a verdadeira “epidemia de drogas”.
Além disso, a legalização das drogas não acabaria com a destruição de patrimônio, como muitos pensam. Tudo aquilo que circula no mercado legalmente gera impostos, ou seja, os entorpecentes mesmo com comércio legalizado seriam caros, levando os usuários destes a vender seus pertences ou até mesmo a roubar para manter seu vício.
As pessoas também costumam cair no erro de achar que legalizando as drogas acabaria o tráfico. Ora, meu caro, não acredite nesse disparate! Um bom exemplo de que mesmo com a legalização o tráfico continuaria, são os remédios. Todos nós sabemos que remédios são vendidos pelo Brasil afora ilegalmente, a um preço muito baixo. Portanto, quem me garante que isso também não aconteceria com as drogas?
E, a partir do momento em que o governo liberar a venda e o uso dos entorpecentes, ele terá que implantar muitas clínicas de recuperação, desenvolver remédios próprios para pessoas viciadas e ter cuidados especiais com elas. E isso, é o que o governo menos quer! Pois, se “falta” dinheiro até para a saúde e a educação, naturalmente para as pessoas viciadas em drogas também faltará. É uma responsabilidade a menos para o governo. Para ele é mais conveniente deixar que as famílias dos viciados cuidem de sua recuperação do que ele próprio ter que assumir essa responsabilidade. Sem contar que, por trás das drogas, há também a corrupção, que na maioria das vezes envolve os próprios policiais.
E um dos mais importantes fatores a ser mencionado é que as drogas não só destroem o usuário, mas também a família dessa pessoa. Por conseguinte, como poderíamos liberar o comércio de entorpecentes se ele causa tanta destruição por onde passa?
Precisamos erradicar as drogas de nossas vidas, para isso, necessitamos de maiores investimentos do Governo, mudanças na política de enfrentamento às drogas, policiais honestos e do apoio das comunidades. E aquele que, assim como eu, é sensato e preza a própria vida em primeiro lugar, certamente optará pela NÂO legalização de algo que, como o próprio nome diz, é uma droga.

Artigo produzido por  Suzane V. Pina da Silva, 2°D
















IDOSOS X POLÍTICAS  PÚBLICAS

            O problema do desrespeito em relação aos lugares especiais para idosos em transportes públicos e filas, por parte das pessoas mais jovens, representa uma das faces de um país com tantas políticas públicas como o Brasil. São leis para isto, leis para aquilo. Mas será que são realmente respeitadas? Encaramos diariamente cenas que nos provam que não.
            Vários fatores comprovam claramente a necessidade de se cumprir estas leis. Uma delas é o fato de que nossos velhinhos já não têm a mesma força, equilíbrio e disposição de um jovem para esperar tanto tempo em uma fila, ou ainda ficar em pé dentro de um ônibus.
            Além disso, a maioria deles adquire problemas de saúde, que com o passar do tempo contribuem cada vez mais para dificultar sua locomoção, principalmente quando se trata de dificuldades de natureza ortopédica que não permitem que fiquem muito tempo numa posição desconfortável.
            Também observamos que pessoas jovens com um bom condicionamento físico e até mesmo crianças, ocupam os lugares especiais e muitas vezes nem se incomodam com a entrada de idosos que deveriam sentar ali. Vale lembrar que é até uma questão de educação ceder o lugar para alguém mais velho, independente de ser um lugar especial  para eles ou não.
            Com o passar dos anos, o Brasil tem apresentado um crescimento significativo de sua população idosa. Segundo o IBGE, em 2000 as pessoas com idade acima de 65 anos representava 5% da população e, em 2009, esses dados revelaram um aumento para 11,1%, o que exige uma aplicação das políticas públicas destinadas aos idosos, com maior rigor, sempre trazendo inovações e melhorias em prol da terceira idade.
Assim, o que esperamos para melhorar esta situação é a ação direta e contínua de nossos representantes para impor regras com maior firmeza nos transportes e locais públicos, visando o total conforto dos idosos. Sem contar que os jovens do presente serão os idosos do futuro.
Portanto, se nós jovens, quisermos um dia ser respeitados com nossas cãs brancas, bengalinha e dentadura, devemos ter o máximo de respeito e consideração hoje.

Artigo escrito por Juliana A. Rocha, 2°C

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